A política pública de doação e transplantes de órgãos e tecidos é uma das mais bem sucedidas do mundo, apesar de os desafios não serem poucos. O Sistema de Nacional de Transplantes, tendo o Sistema Único de Saúde como metassistema, é composto pelos subsistemas de doação, captação e de transplantes, com inputs, process e outputs específicos, através dos quais se relaciona com a sociedade.  

Enquanto nos subsistemas de captação e de transplantes são abordadas as tecnologias avançadas de assistência, os gestores do subsistema de doação se relacionam com a complexidade do Ser Humano, objetivando compreender os 46% de não autorização da doação em 2024, por exemplo.

Considerando que a política pública tem a função de promover o Capital Social em benefício da sociedade plural, o corpo administrativo é fundamental para conceber estratégias, gerenciar a força de trabalho, viabilizar a operacionalização das ações, gerir resultados da prestação de serviços e de relacionamento com os stakeholders, além de avaliar os resultados sistêmicos.

Administrar instituições de saúde não é tarefa simples; gerenciar serviços de qualquer um dos subsistemas do sistema de transplantes traz consigo a complexidade inerente que envolve técnicas, urgências, emoções e a necessidade dos usuários dos serviços, razão pela qual, nós gestores trabalhamos.

Ao idealizarmos o 1º Simpósio Brasiliense de Gestão do Sistema de Transplantes, demos vazão ao nosso desejo de posicionar a gestão no centro do aprendizado e da reflexão, com o apoio de pensadores, executores e gestores de serviços e da política pública de doação e transplantes de órgãos e tecidos.

Sejam bem-vindos!

Prof. Me. Anderson Galante,
Presidente do Simpósio.